O termo “workaholic” foi criado para designar pessoas que são viciadas em trabalho, empenham muitas horas do dia para o seu emprego e geralmente se esquecem de que há outros fatores importantes na vida. Segundo o senso comum, esse tipo de indivíduo, por se dedicar tanto a uma atividade, consegue as melhores oportunidades do mercado e tem maior facilidade para ser promovido e aceito pelos seus superiores.
Esse exagero muitas vezes é refletido no sono. Pessoas viciadas em trabalho geralmente dormem pouco, muitas das quais ficam em seus escritórios ou postos de trabalho até tarde e entram cedo no emprego no dia seguinte. Contudo, de acordo com estudos médicos, a prática de substituir o sono e outros lazeres diários pelo trabalho mais prejudica do que melhora o desempenho humano nas atividades corriqueiras e diminui a capacidade de resolução de problemas.
Cientistas da Universidade da Califórnia, em San Diego, descobriram que a boa noite de sono está ligada à criatividade e à alta produtividade de um trabalhador, seja qual for o segmento profissional no qual ele está inserido.
De acordo com o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali, o período do sono ativa a memória e traz o bem-estar físico para que a pessoa consiga maior concentração quando for desempenhar qualquer atividade cotidiana.
“Hoje já é bem conhecido como a falta de sono atua nas atividades. Até as pessoas que dormem bastante, mas dormem mal, apresentam um prejuízo nítido ao trabalho, a diminuição da memória e a capacidade de concentração”, diz Cahali.
Portanto, se você quer ganhar uma promoção pelo seu desempenho no trabalho, a melhor forma é dormir bastante, para ser capaz de criar e ser inovador em suas atividades.
Ficar no escritório até tarde da noite é a pior estratégia para fazer a diferença no local de trabalho.
Fonte: Minha Vida
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