Hábitos de consumo que devem permanecer no pós-pandemia

Dicas, Ipojucatur

As recomendações de ficar em casa, trabalhar em home office e evitar aglomerações fizeram com que surgissem novos modos de consumo. O que se avalia agora é se esses hábitos serão transitórios ou permanentes.

Passando muito mais tempo em seu lar, o consumidor, por um lado, compra mais nos mercados de bairro e mantém um escritório doméstico, enquanto, por outro, gasta menos em serviços – como lazer, viagens, bares, restaurantes, dentistas e médicos – e em produtos como roupa e combustível. Esse novo modo de vida tem efeitos consideráveis sobre o consumo, dos quais alguns serão transitórios e outros, definitivos. Para a FecomercioSP, boa parte das mudanças decorrentes do distanciamento social será provisória, mas certamente há padrões a serem alterados em definitivo.

Com o home office, as empresas notaram uma redução de custos. Vale notar que, com mais pessoas trabalhando em casa, houve uma diminuição do número de consumidores nas regiões comerciais. Isso não significa que as compras presenciais vão sumir, mas apenas mudaram de intensidade – também em decorrência do aumento do desemprego causado pela crise econômica.

Uma das consequências de mais trabalhadores e empresas aderirem ao home office foi a redução do fluxo de pessoas nos tradicionais centros comerciais e financeiros. Com isso, é razoável pressupor que o comércio de bairro ganhou relevância.

A comodidade de receber um produto ou uma refeição em casa continuará sendo um diferencial para o cliente. Sendo assim, nada mais natural do que as empresas ampliarem as suas ações no ambiente digital – ou mesmo entrarem, caso ainda não o tenham feito, em operações de comércio eletrônico.

O ensino a distância enfrentou além de problemas técnicos mostrou que a qualidade não é a mesma do presencial, principalmente para as crianças. De qualquer forma, as aulas presenciais serão retomadas 100% em algum momento futuro. Apesar das dificuldades, o período de distanciamento serviu para incorporar as ferramentas tecnológicas aos estudos.

A tecnologia, inclusive, pode funcionar como um novo canal entre os professores, os pais e a administração escolar, além de permitir novos serviços e programas extracurriculares.

Na quarentena, muitas pessoas aproveitaram a reclusão social para fazer cursos online, principalmente de curta duração. Percebendo o aumento da procura, muitas instituições passaram a ofertar cursos a distância, também como forma de contornar a impossibilidade de ministrar aulas presenciais. Em voga, os cursos online devem receber uma avaliação mais criteriosa dos estudantes.

As reuniões, os eventos e os encontros que requerem deslocamentos de longa distância e hospedagens continuarão existindo. Contudo, a presença física em todos eles se tornará mais discutível.

O que serve de alento ao empreendedor brasileiro é que a demanda por viagens deve ser, inicialmente, contemplada em destinos domésticos, uma vez que o câmbio, embora de difícil previsibilidade, esteja bastante desvalorizado, além das restrições que devem ser aplicadas às viagens internacionais.

O mundo se adaptando a nova realidade.

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