O futuro, na perspectiva do trabalhador

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Como os profissionais enxergam suas vidas nos próximos meses, no próximo ano? O que esperam para suas carreiras, em seus empregos? E quanto às finanças, acreditam num futuro que supere as dificuldades? O que acreditam serem os principais desafios daqui para frente?

Essas e outras perguntas foram feitas pelo LinkedIn para cerca de 1.600 pessoas em todo o país. O resultado dessa pesquisa traçou um instantâneo das expectativas das pessoas que atravessaram — e ainda atravessam — a quarentena e a crise decorrente da pandemia.

A confiança varia com o gênero: as mulheres registraram 59 pontos, contra 57 no caso dos homens. Elas estão mais otimistas, sobretudo no que se refere às perspectivas financeiras, com quatro pontos à frente deles.

Acompanhe as principais conclusões do Índice de Confiança do Trabalhador:

  • A Confiança Individual, que indica o otimismo quanto à segurança do próprio emprego, finanças e chances de progressão na carreira, atingiu 57 pontos em agosto, o que representa um aumento sobre julho (54) e junho (51). [A escala vai de -100 a +100].
  • Entre julho e agosto, o otimismo subiu em dois dos três pilares que compõem o Índice. Chance de progressão na carreira e perspectiva financeira registraram aumento de 5 pontos cada uma.
  • A segurança quanto ao próprio emprego teve queda de um ponto.
  • Profissionais das áreas de saúde, desenvolvimento de negócios e vendas são os mais confiantes, com 64 pontos. Os menos otimistas, com 48 pontos, são os que trabalham com Tecnologia da Informação (TI).
  • Embora mais confiantes, as mulheres afirmam ter sofrido mais o impacto emocional da pandemia: 70% delas sentiram um incremento no estresse e na ansiedade por causa do coronavírus, ante 46% dos homens.

Sobre Home office

  • Entre os profissionais com filhos em casa durante a quarentena, 68% afirmam dividir tarefas com outra pessoa para conciliar o trabalho e o cuidado com as crianças.
  • O maior desafio do home office, para quem tem filhos, é mantê-los ocupados. Essa dificuldade é sentida especialmente pelos homens: cerca de 70% deles citaram o desafio, ante 58% das mulheres.
  • Outros desafios incluem oferecer ensino escolar em casa (64%) e manter a concentração no trabalho com os filhos presentes no ambiente doméstico (44%).
  • Cerca de 10% das mães disseram não contar com apoio do empregador para trabalhar em turnos ou com horários flexíveis para cuidar da família. Apenas 4% dos pais afirmaram o mesmo.

Fonte: LinkedIn via Fresp

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