A proatividade deve ser entendida como a capacidade de tomar a iniciativa em dado processo ou atividade de forma a agir com foco no resultado positivo que atenda as exigências dos clientes internos e externos da organização. Cliente interno deve ser entendido como os colaboradores (diretos e indiretos) presentes nos processos produtivo da organização.
Princípios Básicos da Proatividade:
1 – Determinação – Força e foco para alcançar os objetivos predeterminados e que são alvo de esforço contínuo.
a) Não basta fazer a sua parte, mas deve contribuir para que a equipe ou o grupo consigam alcançar o objetivo maior.
b) Os obstáculos não devem servir como barreira ou como agentes que provocam desânimo. Eles devem servir como motivadores para a busca de mecanismos para superação.
c) Entender que a definição de vitória é o fato de prosseguir a jornada no momento em que a grande maioria opta por parar.
2 – Visão – Percepção da realidade e visão sistêmica para obtenção de resultados mais expressivos.
a) Plano de Vida e Comprometimento – O plano de vida é essencial para revelar a perspectiva de futuro que conduzirá o indivíduo a buscar as suas realizações de forma proativa e dinâmica.
b) Iniciativa – É necessário um bom nível de inovação nas ações (sejam elas operacionais, táticas ou estratégicas) originárias de um processo constante de criatividade.
c) Motivação – Buscar as metas traçadas e efetuar tarefas com o máximo de empenho. Motivar os seus pares faz parte deste importante processo.
Atitudes que comprometem a Proatividade
1 – Apresentar-se como uma pessoa inacessível ou de difícil relacionamento, pois isso fará com que as pessoas tenham resistência às ideias apresentadas.
2 – Falta de zelo e preocupação com a aparência e a higiene pessoal.
3 – Dificuldade de trabalho em equipe.
4 – Falta de empenho na execução das tarefas e inexistência do cumprimento dos prazos.
5 – Apresentar determinados tipos de preconceitos.
6 – Mostrar uma capacidade baixa de flexibilidade.
7 – Ser uma pessoa profundamente negativa e pessimista.
8 – Não deter capacidade de ouvir as pessoas e filtrar boas ideias de forma a aproveitar sugestões inovadoras.
9 – Dificuldade de comunicação.
10 – Ter dificuldade em se adaptar à cultura da organização, ao ambiente da empresa e, sobretudo, aos valores centrais da organização.
A proatividade, no âmbito empresarial, deve sempre ser entendida como um processo que depende de um bom entendimento do trabalho em equipe. O uso da proatividade em caráter individualista pode e deve ser entendido como abuso de poder e em alguns casos como insubordinação. Quando o uso está dentro de um contexto de equipe e direcionado para ações de objetivos comuns e maiores de uma organização, o efeito é extremamente positivo.
Fonte: rh.com.br